Opinião
- 22 de março de 2017
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Não há outro
Por Stênio Marcius
“Não há outro” é o título de uma canção que fiz com base no Salmo 73.25: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem me compraza na terra.” É uma verdadeira história de conversão. O personagem conta a sua busca frenética por luz, por um porto de chegada, por alguma coisa que lhe pudesse matar a sede da alma.
Há então o relato de uma viagem imaginária pelo espaço, em que esse aflito encontra os mais brilhantes astros e estrelas, mas continua em trevas, até que Deus faça raiar sua luz em seu coração cansado. Essa descoberta leva a pessoa a constatar que não há bem maior no céu além de Cristo, o único que pode varrer a escuridão da alma.
Mostra-se a seguir outras metáforas da procura pela felicidade. Agora é o vagar pelos mares; a busca de aventuras, o lançar-se ao desconhecido na tentativa de sorver a vida a largos tragos. E, finalmente, o andar inútil por “terras, lugares, canções, sentimentos, livros, poesias, sensações”.
No fim da jornada, tudo em vão. Resta o desgaste, o cansaço, a perda e a dor. É aí então que o Senhor Deus, de maneira soberana e graciosa, simplesmente vem, chega, habita, vivifica. E quando jamais se poderia imaginar a alma começa a cantar. A pessoa mal se reconhece. Não há nessa terra alegria que se compare a Cristo, pois só ele é nosso verdadeiro porto de chegada, pra sempre.
Música: Não há outro
A quem mais tenho eu no céu?
A quem mais?
A quem mais?
A quem mais tenho eu no céu?
A quem mais Senhor meu Deus a quem mais?
Percorri em vão constelações
Imensas, numerosas
Qual areia da praia
Eu vi berço de estrelas
Quasares, nebulosas
Pulsares aos milhões
Dei as mãos ao belo sete estrelo
Dancei no meio dele
A valsa iluminada
No trapézio de órion
Me deu até vertigem
De tanto que eu voei
Mas pra varrer as sombras
De dentro da minh’alma
Somente a tua luz
A quem mais tenho eu no céu?
E na terra onde está meu prazer?
Não há outro
Só o meu Deus
Quem na terra é a minha alegria?
Não há outro só o Senhor
O meu Deus
Naveguei por mares eu vaguei
E em cada porto havia
Motivos pra ancorar
As cores, as pessoas
Belezas e paisagens
Mas eu nunca fiquei
Eu andei em vão na terra andei
Eu conheci lugares
Canções e sentimentos
Poesias, tantos livros
Provei de sensações
Mas nada me valeu
De ti veio a paz
E eu me peguei cantando
Pela primeira vez
A quem mais tenho eu no céu
• Stênio Marcius é musico e compositor. Tem mais de 300 composições e quatro cds gravados, com produção independente.
Leia mais
É possível ser cristão sozinho? [Timóteo Carriker]
A crise do púlpito e a crise da igreja [René Padilla]
Vida chata, vida bela [Rita Santos]
Imagem: Jametlene Reskp/Unsplash.com.
“Não há outro” é o título de uma canção que fiz com base no Salmo 73.25: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem me compraza na terra.” É uma verdadeira história de conversão. O personagem conta a sua busca frenética por luz, por um porto de chegada, por alguma coisa que lhe pudesse matar a sede da alma.
Há então o relato de uma viagem imaginária pelo espaço, em que esse aflito encontra os mais brilhantes astros e estrelas, mas continua em trevas, até que Deus faça raiar sua luz em seu coração cansado. Essa descoberta leva a pessoa a constatar que não há bem maior no céu além de Cristo, o único que pode varrer a escuridão da alma.
Mostra-se a seguir outras metáforas da procura pela felicidade. Agora é o vagar pelos mares; a busca de aventuras, o lançar-se ao desconhecido na tentativa de sorver a vida a largos tragos. E, finalmente, o andar inútil por “terras, lugares, canções, sentimentos, livros, poesias, sensações”.
No fim da jornada, tudo em vão. Resta o desgaste, o cansaço, a perda e a dor. É aí então que o Senhor Deus, de maneira soberana e graciosa, simplesmente vem, chega, habita, vivifica. E quando jamais se poderia imaginar a alma começa a cantar. A pessoa mal se reconhece. Não há nessa terra alegria que se compare a Cristo, pois só ele é nosso verdadeiro porto de chegada, pra sempre.
Música: Não há outro
A quem mais tenho eu no céu?
A quem mais?
A quem mais?
A quem mais tenho eu no céu?
A quem mais Senhor meu Deus a quem mais?
Percorri em vão constelações
Imensas, numerosas
Qual areia da praia
Eu vi berço de estrelas
Quasares, nebulosas
Pulsares aos milhões
Dei as mãos ao belo sete estrelo
Dancei no meio dele
A valsa iluminada
No trapézio de órion
Me deu até vertigem
De tanto que eu voei
Mas pra varrer as sombras
De dentro da minh’alma
Somente a tua luz
A quem mais tenho eu no céu?
E na terra onde está meu prazer?
Não há outro
Só o meu Deus
Quem na terra é a minha alegria?
Não há outro só o Senhor
O meu Deus
Naveguei por mares eu vaguei
E em cada porto havia
Motivos pra ancorar
As cores, as pessoas
Belezas e paisagens
Mas eu nunca fiquei
Eu andei em vão na terra andei
Eu conheci lugares
Canções e sentimentos
Poesias, tantos livros
Provei de sensações
Mas nada me valeu
De ti veio a paz
E eu me peguei cantando
Pela primeira vez
A quem mais tenho eu no céu
• Stênio Marcius é musico e compositor. Tem mais de 300 composições e quatro cds gravados, com produção independente.
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A crise do púlpito e a crise da igreja [René Padilla]
Vida chata, vida bela [Rita Santos]
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